"Tás Dizendo Neah?"

 

Estava fazendo uma retrospectiva da minha vida esses últimos dias, vou contar as melhores partes. Mas antes... Gostaria deixar claro que não sou uma pessoa chata e depressiva que chora pelos cantos e lamenta pobre vida rica. Só escrevo essas coisas aqui porque é o que me dá vontade na hora, e também Clarice Lispector era depressiva e ninguém falava nada, pois eu vou ser também. Mas não hoje...

Sábado: Fechei demais na sexta feira à noite e acabei dormindo na casa de Jorge, e para variar perdi a hora do trabalho (o que sempre acontece quando eu estou lá para variar.). Não fui, mas consegui trocar meu horário para a noite da qual eu também não fui. Hugo me convenceu a forjar um atestado medico falso para poder curtir uma noite toda sem ter essa falta descontada no meu salário no final do mês (Já bastam os meus descontos por falta injustificada que não são poucos!). Bem... Fomos ao hospital cujo eu tenho plano e Hugo me disse: Fique calado e faça cara de doente que eu cuido do resto. Eu obedeci neah? Não demorei muito para ser atendido, quando eu entrei na sala Hugo entrou junto. E a médica disse: E aí meu filho, o que você tem? Não tive tempo de responder, Hugo já foi dizendo:- Vomitou e teve diarréia o dia todo doutora. A médica perguntou se as minhas fezes eram com sangue e Hugo novamente respondeu antes de mim. – Não Doutora! Depois de um minuto de silêncio e depois da cara da médica, ele sorriu e disse: Pôxa! Até isso eu sei. Quando a médica falou que eu devia tomar injeções e soro, eu quis morrer e acabar com aquilo na hora. Daí entra o clássico da noite, Hugo falou: Doutora é realmente necessário? Ele foi medicado em casa. A Médica bem alterada respondeu: É lógico meu filho, ele está desidratado! Vomitou e teve diarréia o dia todo, olhe para o rostinho dele, os olhos chega estão fundos! Me deu vontade de sorrir não vou mentir porque eu não tinha porra nenhuma. Ela me deu um atestado de dois dias e eu tive que ir tomar a porra da injeção, que foi um espetáculo a parte. Para começar eu disse à enfermeira que tinha fobia de agulha, o que fez com que ela quebrasse uma agulha no meu pulso (É, doeu). Eu comecei a gritar e chorar, numa atuação que me faria ganhar um Oscar. Hugo lógico só gargalhava, acabou que a enfermeira trocou a agulha por uma de criança e desistiu de colocar 500 ml de soro glicosado no meu lindo pulso.  Uma vez com o atestado na mão e com minha alforria saímos com Gio (Bombozinha) num tour por Olinda, Recife Antigo e finalmente Central porque sinceramente sábado aqui não tem nada que preste para fazer. Acabamos a festa no Figa, antes disso lógico conheci Julia Bracho fumamos horrores de maconha no carro dela que pasmem tem frigobar!!!! Foi uma noite bafonesca, eu não me divertia assim a tempos aliás, a ultima vez que me diverti assim foi com Juquinha porque toda vez que a gente sai junto é um bafah... Foi legal.