Ela é branca, branca como uma nuvem.
Sorriso transparente daqueles que se vê a alma.
Alma Viva.
Vermelha como o pôr do sol, como o vinho tinto.
Ela anda por entre flores e ratos.
Venera whisky,
É dona de si, dona do mundo...
Edith Piaf.
Mesmo calada, ela fala, fala com os olhos.
Talvez o mundo dela não seja pequeno.
Nem sua própria vida seja um ato consumado.
Ela inventa seu próprio pecado.
Ela domina o seu próprio veneno.
Mas quando sorri, ela é uma estrela.
Dona de um brilho que ofusca os olhos.
Ela vem de um povoado perto de Roma.
Hermínia de Sí.
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