MENTE INQUIETA

Mente inquieta

Esse blog existe desde março 2009 (o domínio antigo era jayetros.blogspot) e como estamos em 2021 isso significa que ele já tem 12 anos. 12 anos! Eu já fui muitas pessoas aqui, já quis ser muitas pessoas e ás vezes me pego lendo as postagens de um menino de 20 anos cheio de sonhos e traço um paralelo da pessoa que hoje me tornei e fico perguntando a mim mesmo o que o eu daquela época diria para o eu de hoje.

Bem, eu sou o Jay e atualmente tenho 33 anos. Sou fisioterapeuta formado e uma pessoa naturalmente inquieta, questionadora e barraqueira quando tem que ser. Nasci sob o signo de leão e talvez venha daí o meu ser temperamental e dramático. No futuro quando for mudar o layout pela milésima vez talvez essa descrição já seja outra. Num resumo bastante sucinto é isso.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015



Espero ser a última vez que toque nesse assunto porque está foda, mas também estou de férias né? Acontece... Hoje eu acho que tomei um dos maiores tocos da minha vida e o mais impressionante é que eu pensava que ficaria na merda, mas estou bem “o.k”. Meu signo tem muito disso, da mesma forma que me apego as pessoas ( em questão de relacionamento amoroso) e acho que não vou conseguir viver sem elas, eu consigo ficar indiferente rapidinho, basta eu não gostar de algo.
Ontem, eu já estava meio desmotivado porque a gente sente e sabe quando algo não vai para frente, não adianta nossa intuição ainda é o maior termômetro para qualquer coisa na vida. Mesmo assim eu ainda fiquei pensando em como fazer as coisas de uma forma que ficasse subtendida, chamar despretensiosamente para sair, falar alguma coisa que tivéssemos em comum e depois cai na real que na vida a gente tem que ser pratico sabe? Eu não gosto de meios termos.
Estufei meu peito de coragem e mandei uma mensagem perguntando como estariam os dias subsequentes e se podíamos nos encontrar qualquer dia desses. Obviamente, a resposta não foi tão calorosa quanto eu esperava, mas não deixa de ser coerente.
Em sumo o que eu li foi que está havendo uma temporada de descanso, e que eu não ligasse com o desapego para as coisas porque era assim mesmo, todavia a gente se encontraria ou por acaso ou com algo combinado. Acho que depois do teor do que foi escrito, a consciência deve ter pesado um pouco e eu ainda obtive umas explicações que isso era reflexo das viagens que faz, que gosta de estar só, enfim... Sobre uma saída por agora a explicação para mim foi uma espécie de rehab onde se pararia um tempo de beber.
Achei todas as desculpas justíssimas e confesso que até me surpreendi com as respostas, rápidas, sinceras e coerentes. No entanto, eu me olhei no espelho e pensei assim: -Como é a história? Eu, uma pessoa bonita, simpática, bem humorada, com um leque enorme de pessoas que bastaria eu estalar um dos dedos para virem correndo até mim, me sujeitando a isso? A disponibilidade de alguém? Me poupe! Eu dei uma risada, coloquei o cd novo da Lilly Allen (Sheezus) para tocar e fui organizar umas coisas que ficaram pendentes do ano passado para esse, livros, matricula de faculdade, etc...

Obvio, que ainda existe um desejo mesmo que muito intimo de que a gente se encontre. Mas é aquela coisa: sexo é química, amor é matemática! Eu não vou perder de ficar me divertindo em prol de uma pessoa que já já viaja e não vai nem lembrar da minha existência na semana seguinte.  Se houver alguma festa que eu queira ir e acho que cabe, vou chamar mas sem esperar respostas positivistas ou negativistas. Eu tenho essa qualidade de me reerguer, de ir do inferno ao céu e mesmo assim continuar firme e sincero nos meus propósitos. No fim, é disso que a vida tem sido feita: momentos. 

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